O inicio do ano letivo se aproxima e com ele nossas ansiedades, imagina então como estarão nossos pequenos alunos que acabaram de sair da educação infantil e ingressam no ensino fundamental. Essa transição deve ser feita com muito carinho e paciência, ainda serão ouvidos choros e pirraças na hora da entrada, o que deve ser para nós adultos, compreensível, afinal o novo é sempre um desafio, mas ele pode e deve, ser prazeroso.
Retirei da revista Nova escola, algumas dicas para colaborar com vocês. Segue o texto e boa leitura!!!
Da Pré-escola ao 1º ano: novidade sem susto
"Agora a gente vai parar de brincar?", perguntam as turmas de pré-escola que estão prestes a iniciar o 1º ano. A dúvida cruel de nove entre dez crianças vem acompanhada de várias outras, que evidenciam a ansiedade que essa passagem pode causar: "Vamos fazer provas?", "Quem vai ser nossa professora?", "E lição de casa, tem todo dia?".
Para diminuir a insegurança, diversas escolas organizam, nos meses finais do ano letivo, conjuntos de atividades que apresentam as especificidades da fase seguinte. A primeira providência - muitas vezes, a mais trabalhosa - é encontrar uma instituição de Ensino Fundamental disponível para receber os pequenos. Ajuda bastante se o contato for estabelecido entre os diretores ou coordenadores pedagógicos, que costumam ter uma visão mais abrangente dos horários e das rotinas de cada instituição.
Para diminuir a insegurança, diversas escolas organizam, nos meses finais do ano letivo, conjuntos de atividades que apresentam as especificidades da fase seguinte. A primeira providência - muitas vezes, a mais trabalhosa - é encontrar uma instituição de Ensino Fundamental disponível para receber os pequenos. Ajuda bastante se o contato for estabelecido entre os diretores ou coordenadores pedagógicos, que costumam ter uma visão mais abrangente dos horários e das rotinas de cada instituição.
Mais sobre transição
Maria Cristina Barbosa de Camargo, coordenadora da EMEB Alice do Lago Gonçalves Salvador, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, recorreu a essa estratégia para apresentar às 150 crianças da pré-escola como é uma escola onde farão o 1º ano. "Conversei com a coordenação de duas unidades de ensino da vizinhança. Uma delas gostou da idéia logo de cara. Aí, foi só combinar a data mais adequada", conta.
Como as duas funcionam em prédios separados, Maria Cristina decidiu organizar uma visita guiada para que os pequenos pudessem conhecer professores e instalações - biblioteca, refeitório, laboratório de informática e salas de aula. "Essa atividade foi importante porque tudo na outra escola era maior, do número de salas à quantidade de estudantes. As crianças perceberam que a vida delas seria diferente, mas não se assustaram", aponta a coordenadora.
Os mais velhos como professores
Como as duas funcionam em prédios separados, Maria Cristina decidiu organizar uma visita guiada para que os pequenos pudessem conhecer professores e instalações - biblioteca, refeitório, laboratório de informática e salas de aula. "Essa atividade foi importante porque tudo na outra escola era maior, do número de salas à quantidade de estudantes. As crianças perceberam que a vida delas seria diferente, mas não se assustaram", aponta a coordenadora.
Os mais velhos como professores
Além do contato com essas novidades, a interação entre crianças de diferentes estágios ajuda a desmistificar a transição (leia o projeto institucional acima). Promovendo o encontro de meninos e meninas de 4 e 5 anos com os colegas de 1º ano, o Colégio Nossa Senhora do Morumbi, em São Paulo, desenvolve desde 2003 um projeto de entrosamento. Uma das atividades mais ricas é a roda de conversa. Nessas ocasiões, as docentes Elisabete da Silva Duarte, do 1º ano, Denise Falbo e Maria Cristina Costa, ambas da pré-escola, cuidam para que os estudantes mais velhos sejam os "professores", esclarecendo as dúvidas dos menores. "Nesses momentos, nossa função é apenas facilitar o contato entre a garotada, garantindo que a conversa não vire uma bagunça. A troca de informações na linguagem deles ajuda os pequenos a entender que o 1º ano não é coisa de outro mundo", conta Elisabete. Apesar de a reunião ser mais simples de organizar quando o Infantil e o Fundamental funcionam no mesmo lugar, basta planejamento para que ela aconteça entre escolas próximas. Uma possibilidade é reunir antes, em carta ou e-mail, as dúvidas dos menores para que os alunos vizinhos possam passar adequadamente as informações na hora da visita. Tanto melhor se a tarefa gerar registros escritos. Além de tranqüilizar os pequenos, ela funciona como uma boa proposta para os maiores em fase de alfabetização.
Via Revista Nova Escola
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Postagem: Claudia de Moraes Nascimento
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