PROJETO PÉ DE VENTO

Você está convidado a compartilhar conosco suas experiências em alfabetização digital!
A partir de agora uma nova proposta se abre para o futuro, a Educopédia é nossa e o Projeto Pé de Vento uma viagem pelo mundo mágico da alfabetização.
Seja bem-vindo !

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Conheça as diferenças entre os métodos de alfabetização





DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO


Fônico
Enfatiza as relações símbolo-som. Há duas "correntes". Na sintética, o aluno conhece os sons representados pelas letras e combina esses sons para pronunciar palavras. Na analítica, o aluno aprende primeiro uma série de palavras e depois parte para a associação entre o som e as partes das palavras. Pode utilizar cartilhas.

Linguagem total ("whole language")
Defende que os sistemas linguísticos estão interligados, e que a segmentação em imagens ou sons deve ser evitada. Os estudantes são apresentados a textos inteiros, já que acredita-se que "se aprende lendo". Em sala de aula, o professor lê textos para os alunos, que acompanham a leitura com o mesmo texto, assim se "familiarizando" com a linguagem escrita. A partir dessa familiarização, vão aprendendo palavras e, depois, as sílabas e as letras. Não utiliza cartilhas.

Orientação dos PCNs
Diagnóstico prévio do aluno antes de optar por qualquer método. Algumas crianças entram na primeira série sabendo ler. O professor lê textos em voz alta e é acompanhado pela classe, que tem em mãos os mesmos textos. Os alunos são estimulados a copiar textos com base em uma situação social pré-existente: por exemplo, eles ouvem poesias e compõem, por cópia ou colagem, seus cadernos de poemas favoritos. A leitura em voz alta por parte dos estudantes é substituída por encenações de situações que foram lidas, desenhos que ilustram os trechos lidos etc. As crianças aprendem a escrever em letra de forma; a consciência fônica é uma consequência. Não utiliza cartilhas.

Alfabético
Os alunos primeiro identificam as letras pelos seus nomes, depois soletram as sílabas e, em seguida, as palavras antes de lerem sentenças curtas e, finalmente, histórias. Quando os alunos encontram palavras desconhecidas, as soletram até decodificá-las. Pode utilizar cartilhas.

Analítico
Também conhecido como método "olhar-e-dizer", começa com unidades completas de linguagem e mais tarde as divide em partes. Exemplo: as sentenças são divididas em palavras, e as palavras, em sons. O "Orbis Sensualium Pictus" é considerado o primeiro livro escolar importante. Abaixo das gravuras estavam os nomes impressos para que os estudantes memorizassem as palavras, sem associá-las a letras e sons. Pode utilizar cartilhas.

Sintético
Começa a ensinar por partes ou elementos das palavras, tais como letras, sons ou sílabas, para depois combiná-los em palavras. A ênfase é a correspondência som-símbolo. Pode utilizar cartilhas.


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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O NATAL ENTRE OS POVOS

O natal na visão dos cristãos

A origem da palavra “Natal” é do latim “natale” que se refere a “nascimento”. O nascimento comemorado no Natal dos cristãos é o nascimento de Jesus. A religião católica comemora o Natal no dia 25 de dezembro, pois essa data foi escolhida pelo Imperador Constantino para que coincidisse com um festival romano chamado “Festival do Sol”. Já os Católicos Orientais comemoram o Natal (nascimento de Jesus) no dia 7 de janeiro. A troca de presentes é uma alusão aos presentes entregues a Jesus pelos reis magos.


O Natal na visão dos Judeus

Os seguidores da religião judaica têm por pai Abraão, a partir do momento que este passou a adorar a um só Deus; isso não era comum na época em que Abraão viveu, na qual eram adorados diversos deuses. Os judeus não crêem que Jesus é o Messias, então eles não celebram o Natal como o nascimento de Jesus. Mas eles comemoram uma celebração chamada de Hanuká. Hanuká comemora a reconquista do Templo judaico que estava em poder dos gregos, destruíram todas as simbologias gregas que estavam nesse templo e voltaram às atividades judaicas. A festa dos judeus tem início todo o dia 25 do mês judeu chamado Kislev; esse dia corresponde ao dia 22 dezembro do calendário cristão.






O Natal segundo a visão dos Mulçumanos

O Islamismo é a religião do Islã e seus seguidores são os mulçumanos. Para estas pessoas não existe o Deus que nós, evangélicos, tanto amamos; estas pessoas crêem em Alá e em Maomé que seria como um profeta maior. A maioria dos povos mulçumanos habita o Oriente Médio, a África e a Ásia. Mas existem ramificações desse povo ou dessa religião no mundo todo.
A religião islâmica tem duas festas que recebem o nome de EIDS. A primeira é a Eid-ul-Fitr que celebra a existência ou a chegada do livro Alcorão – seria a bíblia islâmica. A segunda festa islâmica é o Eid-ul-Adha. Está ultima é a festa do sacrifício.
Estas comemorações para os mulçumanos são como a comemoração do Natal para os cristãos. Nelas eles dão presentes, mas não com o mesmo significado dos cristãos. Segundo Maomé, os presentes “levam a maldade embora”; é para isso que eles trocam presentes.




O Natal segundo a visão dos Budistas

Como sabemos, budistas são os seguidores de Buda. O nome real de Buda é Sidarta Gautama. Sidarta era filho de um indiano que viveu a 2500 anos atrás. Ao atingir a “iluminação” ele foi consagrado Buda. Então, os budistas celebram o nascimento de Sidarta Gautama (Buda). Essa celebração budista realiza-se no dia 8 de abril e chama-se Hana Matsuri.



Outras Celebrações

Nem todas as religiões celebram o Natal como nós pudemos ver. Mas existem várias diferenças de celebração mesmo entre os cristãos. Existem certas cidades do interior da Noruega que o famoso “Papai Noel”, não é o personagem principal do Natal, no lugar dele existe o “Nisse”. Nisse é o nome dado a um “duende” que vive nas florestas geladas daquela região e quando chega a época de Natal as pessoas colocam tigelas de mingau do lado de fora das casas para que esse duende deixe presentes para as crianças.







Independente da sua religião, o que importa verdadeiramente é que o amor  habite no coração de cada ser humano, esse é o primeiro mandamento de Deus a seus filhos.
Nós do Projeto Pé de Vento - Educopédia, desejamos infinitas bençãos em suas vidas, que a paz, a harmonia, a tolerância, estejam presentes em cada dia da vida de cada um de nossos amigos e suas famílias.
Sejam felizes e um Natal maravilhosamente repleto de luz!!!

 Claudia de Moraes Nascimento
@Cakau_Moraes


DIAGNÓSTICO DE ALFABETIZAÇÃO PARA CONHECER SUA NOVA TURMA.


Professores alfabetizadores carregam dentro de sí uma certa ansiedade e ao término do ano letivo sempre nos perguntamos porque, embora nos empenhassemos tanto, algumas crianças não conseguiram aprender, ou não foram completamente alfabetizadas e qual será nosso primeiro passo para que no próximo período letivo possamos fazer algo diferente e eficaz que nos possibilitem conhecer melhor nossa nova turma. Vamos a mais uma leitura!

Mesmo antes de saber ler e escrever convencionalmente, a criança elabora hipóteses sobre o sistema de escrita. Descobrir em qual nível cada uma está é um importante passo para os professores alfabetizadores levarem todas a aprender
MANTENHA O FOCO A sondagem deve ser individual, o que torna necessário propor ao resto da turma uma atividade que dispense ajuda.
Nos primeiros dias de aula, o professor alfabetizador tem uma tarefa imprescindível: descobrir o que cada aluno sabe sobre o sistema de escrita. É a chamada sondagem inicial (ou diagnóstico da turma), que permite identificar quais hipóteses sobre a língua escrita as crianças têm e com isso adequar o planejamento das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem. Ela permite uma avaliação e um acompanhamento dos avanços na aquisição da base alfabética e a definição das parcerias de trabalho entre os alunos. Além disso, representa um momento no qual as crianças têm a oportunidade de refletir, com a ajuda do professor, sobre aquilo que escrevem.
Mais sobre Alfabetização

No Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do programa Ler e Escrever, das secretarias estadual e municipal de Educação de São Paulo, a sondagem é descrita como uma atividade que envolve, num primeiro momento, a produção espontânea de uma lista de palavras sem apoio de outras fontes e pode ou não prever a escrita de algumas frases simples. Essa lista deve, necessariamente, ser lida pelo aluno assim que terminar de escrevê-la. O guia ressalta também que é por meio da leitura que o alfabetizador "pode observar se o aluno estabelece ou não relações entre aquilo que ele escreveu e aquilo que ele lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita".

As pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita, realizadas por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky no fim dos anos 1970 e publicadas no Brasil em 1984, mostraram que as crianças constroem diferentes ideias sobre a escrita, resolvem problemas e elaboram conceituações. Aí entra o que pode ser considerado uma palavra, com quantas letras ela é escrita e em qual ordem as letras devem ser colocadas. "Essas hipóteses se desenvolvem quando a criança interage com o material escrito e com leitores e escritores que dão informações e interpretam esse material", conta Regina Câmara, membro da equipe responsável pela elaboração do material do Programa Ler e Escrever e formadora de professores.

No livro Aprender a Ler e a Escrever, Ana Teberosky e Teresa Colomer ressaltam que as "hipóteses que as crianças desenvolvem constituem respostas a verdadeiros problemas conceituais, semelhantes aos que os seres humanos se colocaram ao longo da história da escrita". E completa: o desenvolvimento "ocorre por reconstruções de conhecimentos anteriores, dando lugar a novas construções". Diagnosticar o que os alunos sabem, quais hipóteses têm sobre a língua escrita e qual o caminho que vão percorrer até compreender o sistema e estar alfabetizados permite ao professor organizar intervenções adequadas à diversidade de saberes da turma. O desafio é propor atividades que não sejam tão fáceis a ponto de não darem nada a aprender, nem tão difíceis que se torne impossível para as crianças realizá-las.

As quatro hipóteses
Ferreiro e Teberosky observaram que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras "teorias" explicativas que assim se desenvolvem: a pré-silábica, a silábica, a silábico-alfabética e a alfabética. São as chamadas hipóteses. As conclusões desse estudo são importantes do ponto de vista da prática pedagógica, pois revelam que os pequenos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola e que não dependem da autorização do professor para iniciar esse processo. "Todos eles precisam de oportunidades para pôr em jogo o que sabem para se aproximar pouco a pouco desse objeto importante da cultura", ressalta Regina.

Aqueles que não percebem a escrita ainda como uma representação do falado têm a hipótese pré-silábica. Ela se caracteriza em dois níveis. No primeiro, as crianças procuram diferenciar o desenho da escrita, identificando o que é possível ler. Já no segundo nível, elas constroem dois princípios organizadores básicos que vão acompanhá-las por algum tempo durante o processo de alfabetização: o de que é preciso uma quantidade mínima de letras para que alguma coisa esteja escrita (em torno de três) e o de que haja uma variedade interna de caracteres para que se possa ler. Para escrever, a criança utiliza letras aleatórias (geralmente presentes em seu próprio nome) e sem uma quantidade definida.
COMBINE ANTES É importante que a criança saiba que ela pode escrever da melhor forma que conseguir, mesmo que não convencionalmente.
Quando a escrita representa uma relação de correspondência termo a termo entre a grafia e as partes do falado, a criança se encontra na hipótese silábica. O aluno começa a atribuir a cada parte do falado (a sílaba oral) uma grafia, ou seja, uma letra escrita.

Essa etapa também pode ser dividida em dois níveis: no primeiro, chamado silábico sem valor sonoro, ela representa cada sílaba por uma única letra qualquer, sem relação com os sons que ela representa. No segundo, o silábico com valor sonoro, há um avanço e cada sílaba é representada por uma vogal ou consoante que expressa o seu som correspondente.

A hipótese silábico-alfabética corresponde a um período de transição no qual a criança trabalha simultaneamente com duas hipóteses: a silábica e a alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas. Quando a escrita representa cada fonema com uma letra, diz-se que a criança se encontra na hipótese alfabética. "Nesse estágio, os alunos ainda apresentam erros ortográficos, mas já conseguem entender a lógica do funcionamento do sistema de escrita alfabético", explica Regina.

O professor deve realizar a primeira sondagem no início do período letivo e, depois, ao fim de cada bimestre, mantendo um registro criterioso do processo de evolução das hipóteses de escrita das crianças. Ao mesmo tempo, é fundamental uma observação cotidiana e atenta do percurso dos alunos. "A atividade de sondagem representa uma espécie de retrato do processo naquele momento. E como esse processo é dinâmico e na maioria das vezes evolui muito rapidamente, pode acontecer de, apenas alguns dias depois da sondagem, um ou vários alunos terem dado um salto", ressalta Regina. "As sondagens bimestrais são importantes também por representarem dispositivos de acompanhamento das aprendizagens para os pais, bem como um retrato da qualidade do ensino para as redes, que podem ajustar seus programas de formação continuada de professores em regiões onde os resultados mostram que os estudantes não estão evoluindo da maneira desejada."

Investigação individual
O melhor é que a atividade seja feita individualmente, com o professor chamando um aluno por vez, que deve tentar escrever algumas palavras e uma frase ditadas. Enquanto isso, o resto da turma precisa estar envolvido em uma atividade diversificada em que não seja necessária a ajuda do professor (a cópia de uma cantiga, a produção de um desenho, um jogo etc.). Essa é a estratégia usada por Eduardo Araújo, na EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Alguns dias após o retorno às aulas, ele deixa as crianças envolvidas com jogos e brincadeiras sob a supervisão da estagiária que o acompanha em sala. Alfabetizador há mais de sete anos, Araújo sabe bem o valor da sondagem inicial. "Conhecendo a situação de cada aluno, consigo pensar melhor como será a rotina do bimestre e quais as intervenções devo fazer para ajudar os menos avançados a entender a lógica do sistema de escrita."
ADOTE SINAIS Fazer luma marcação nos textos produzidos é útil para registrar como o aluno lê o que escreve e se ele se detém ou não em cada letra.
ADOTE SINAIS Fazer luma marcação nos textos produzidos é útil para registrar como o aluno lê o que escreve e se ele se detém ou não em cada letra.
O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de uma dissílaba e, por último, de uma monossílaba - sem que o professor, ao ditar, marque a separação das sílabas (leia no quadro abaixo como preparar a lista de palavras). Após a lista, é preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas, para poder observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante, ou seja, se a escrita da palavra permanece estável mesmo num contexto diferente.

No começo de 2008, a escola onde Araújo leciona passava por grande reforma. Aproveitando a curiosidade das crianças, ele resolveu trabalhar com uma lista de objetos usados na obra do prédio. As palavras ditadas foram ferramenta, martelo, ferro e pá. E a frase escolhida foi: usei a pá na reforma.
Lista bem feita

Na sondagem, a escolha certa das palavras e da frase (e da ordem em que elas serão ditadas) é essencial. "O ideal é preparar uma lista de termos de um mesmo campo semântico, ou seja, agregados por uma unidade de sentido, e uma frase adequada ao contexto desse grupo", recomenda a formadora de professores Regina Câmara, do Programa Ler e Escrever. Deve-se evitar que as palavras tenham vogais repetidas em sílabas próximas, como ABACAXI, por exemplo, por causar um grande conflito para as crianças que estão entrando no Ensino Fundamental, cuja hipótese de escrita talvez faça com que creiam ser impossível escrever algo com duas ou mais letras iguais. Por exemplo: um aluno com hipótese silábica com valor sonoro convencional, que utiliza vogais, precisaria escrever AAAI. Os monossílabos ficam para o fim do ditado. Esse cuidado deve ser tomado porque, no caso de as crianças escreverem segundo a hipótese do número mínimo de letras, poderão se recusar a escrever se tiverem de começar por ele.

Observação e registro
Ficar atento às reações dos alunos enquanto escrevem também é fundamental. Anotar o que eles falam, sobretudo de forma espontânea, pode ajudar a perceber quais as ideias deles sobre o sistema de escrita. Na sondagem inicial feita com a lista de palavras relacionadas à reforma da escola, um aluno comentou com o professor Araújo:

- Ferro começa com "fe", de Felipe, não é? E termina com "o". Essa é fácil.

- Agora eu quero que você escreva "pá" - disse o professor.

O aluno parou um instante, tentou contar "as partes" da palavra com os dedos e ficou um pouco incomodado. Demorou bastante até se manifestar:

- Mas essa não dá para escrever. Fica só uma letra e isso não pode.

Com o comentário, o professor conseguiu perceber que a criança entrou em conflito, pois pensava que só se pode ler ou escrever palavras com três ou mais letras e, ao mesmo tempo, tinha construído a hipótese de que para cada emissão sonora uma letra basta.

Terminado o ditado, é imprescindível pedir que a criança leia o que escreveu. Por meio da interpretação dela sobre a própria escrita, durante a leitura, é que se pode observar se ela estabelece ou não relações entre o que escreveu e o que lê em voz alta - ou seja, entre o falado e o escrito - ou se lê aleatoriamente.

O professor pode anotar em uma folha à parte como ela faz a leitura, se aponta com o dedo cada uma das letras, se associa aquilo que fala à escrita etc. "Uma lista de palavras produzida pelo aluno, em situação de sondagem, sem a respectiva leitura, não permite analisar essa produção e identificar sua hipótese de escrita", afirma Regina.

Se o aluno escreveu LGA para o ditado da palavra martelo e associou cada uma das sílabas dessa palavra a uma das letras, é necessário registrar abaixo a relação de cada letra com uma sílaba. Há duas maneiras de fazer esse registro, usando marcação com sinais que indique quais as associações feitas pela criança:

LGA
(mar) (te) (lo)
Ou ainda:
LGA
| | |

É possível que o aluno utilize muitas e variadas letras, sem que o critério de escolha desses caracteres tenha alguma relação com a palavra falada. Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, é necessário anotar o sentido que ele usou nessa leitura.
LPIEMAN
Esse tipo de marcação é importante, pois permite observar com mais clareza a hipótese que a criança tem e, posteriormente, os avanços que ela obtém ao longo do ano.

Atividades diversificadas

REGISTRE TUDO A observação da produção de cada um ao longo do ano mostra com clareza como ele avançou.
Para que os alunos atinjam o objetivo previsto para o 1º ano - escrever alfabeticamente, ainda que com erros de ortografia -, o professor precisa acompanhar a evolução de todos, conhecendo os que demandam mais atenção, quantos têm hipóteses mais avançadas e os que estão alfabetizados. Esses últimos, particularmente, necessitam de outros conteúdos de ensino, como a ortografia.

O ideal é que seja construída uma tabela que contenha a evolução das hipóteses de cada um, comparando quanto evoluiu ao longo do ano. Com frequência, essa comparação traz agradáveis surpresas em relação aos que, apesar de não escreverem convencionalmente, realizaram avanços significativos em comparação com sua escrita do início do ano.

Com base nessa tabela, é possível também fazer uma análise crítica da rotina e das atividades que estão sendo contempladas. Será que todos interagem com outras fontes de texto e, nessa interação, refletem sobre a escrita e seu uso? Recebem informações de colegas mais experientes, que os ajudam a compreender o que está envolvido na leitura e na escrita? Têm a oportunidade de tentar ler por si mesmos? Contam com o apoio do professor, que oferece novas informações sobre a escrita e orienta seu olhar para os materiais escritos disponíveis na sala de aula, que podem ajudar no momento de decidir pelo uso de uma determinada letra? Encontram na escola um ambiente favorável à pesquisa, sendo encorajados a se arriscar e escrever segundo suas hipóteses?

É por meio das sondagens e da observação cuidadosa e constante das produções dos estudantes durante o ano que se pode saber em que momento se encontra cada um, se sua abordagem e rotina estão funcionando, qual a expectativa razoável de evolução para os que ainda se encontram em hipóteses mais primitivas e como ajustar o planejamento do trabalho para que, ao fim do ano letivo, todos estejam alfabetizados.

Via Revista Nova Escola


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Postagem : Claudia de Moraes Nascimento
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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Rubem Alves - O papel do Educador


Rubem Alves

"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos
fragmentos de futuro em que a alegria é servida como
sacramento, para que as crianças aprendam que o
mundo pode ser diferente. Que a escola,
ela mesma, seja um fragmento do
futuro..."

Esta personalidade brasileira com as suas multifacetas - pedagogo, poeta, filosofo, cronista, contador de estórias, ensaísta, teólogo, acadêmico e psicanalista - tem enriquecido a nossa Educação com vasta obra para adultos e crianças. Suas literaturas têm servido de subsídio também para trabalhos nas igrejas, consultório psiquiátrico e outros fins de ajuda.
Rubem Alves tem o dom de fazer das palavras e das idéias brinquedos e instrumentos divertidos para transmitir conhecimentos. Deste modo ele fala de uma educação que perpassa todo o universo humano. Ensina que o verbo educar deve ser conjugado com o amor e paixão.
Para ele a prioridade da educação é seduzir os professores. O que acontece freqüentemente, é que, com a rotina e o passar do tempo, eles ficam amargos e começam a fazer contagem do tempo para a aposentadoria. Aí perdem o encantamento com as crianças e os adolescentes.
De acordo com o que diz a educação tem dois olhos,o primeiro olho, vê as coisas do finito, é o que a maioria das nossas escolas fazem o tempo todo, ensinar a ciência, ensinar as coisas da vida, ver o mundo. A educação do segundo olho mostra as coisas eternas. Com o primeiro olho ensinamos a ciência, com o segundo a poesia. Gastor Maschelar, se dedicou a vida inteira a educar o primeiro olho, e escreveu livros eruditos sobre a filosofia das ciências. De repente ele passou a educar o segundo olho e escreveu "A chama de uma vela". A vela para iluminar precisa se consumir. Quando Maschelar fala da vela, não se refere a conhecimentos modernos, mas ele abre um terceiro olho, o da sensibilidade.
 A grande tarefa do educador é dizer "está ali, está ali – perceba! Olhe!" –Fernando Pessoa diz, não basta não ser cego pra ver as árvores e as cores, há pessoas que têm vistas excelentes e não percebem nada. É preciso ensinar os nossos alunos a enxergar o mundo.
A educação é absolutamente apaixonante. Paixão para uma vida. Em primeiro lugar eu diria que eles se considerem afortunados por serem tocados por esta vocação. Segunda coisa, é preciso que amem as crianças. Freqüente-mente os professores têm a preocupação com um programa. Meu filósofo favorito, Nietzsche, dizia que o verdadeiro educador é aquele que leva a sério questões relacionadas com seus alunos, inclusive a si mesmo. Logo a preocupação do educador não pode ser com o programa, deve ser com o aluno, e por isso, ele deve ter um olho para cada aluno, porque está lidando com ser humano e não com o número para exame.
A primeira tarefa do educador é seduzir o aluno para o fascínio do seu objeto. Se ele não for seduzido não terá vontade de aprender. A Adélia Prado, uma grande pedagoga dizia, "não quero faca e nem queijo, eu quero é fome". Significa que a primeira tarefa é fazer o aluno ter fome do que você pretende ensinar.
E você é um professor apaixonado?

Conheça a Educopédia, envolva-se com paixão, acredite nas possibilidades e desperte em seus alunos a curiosidade que o conduzirá ao caminho do sucesso!




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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Rafael Parente, Pé de Vento e Educopédia no EduTec Rio

O dia 06 de Dezembro de 2011 foi muito especial, aconteceu o Edutec Rio, onde especialistas brasileiros e estrangeiros reuniram-se para apresentar experiências inovadoras que mesclam televisão, celular, internet e jogos  com a finalidade de difundir conhecimento , provocar reflexões e estreitar as relações entre professor e aluno no século XXI.
Nosso País ainda é um  aprendiz no conceito de educação pública, ao contrário de outros países latino-americanos, devido a diversos fatores como escravidão, monocultura e falta de compromisso das classes dominantes, no entanto, nos últimos anos do século XX, vencemos o desafio de colocar 98% da população em idade escolar na escola, e agora o desafio é outro, é preciso garantir a permanência desses alunos oferecendo uma educação de qualidade.
Eis então que surge "Rafael Parente", uma pessoa que decidiu pensar uma nova proposta de educação, capaz de acompanhar as mudanças do mundo, voltada para o aluno, de acordo com seu nivel de conhecimento e interesse.
Assista o vídeo do Subsecretário de Novas Tecnológias Educacionais da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro
Rafael Parente

Essa é a "Educação Bossa Nova", construída  por nós e para nós!!


E tem FUNK EDUCOPÉDICO, produzido pelo olhar de nossos alunos.


Educopédia por RAFAEL PARENTE



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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

JOGAR PARA APRENDER...

Por que os jogos são valiosos para a aprendizagem? Quem responde à questão é o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980): eles possibilitam o desenvolvimento de estruturas para o conhecer e o viver. Com eles, aprendemos pelo exercício, pelo símbolo e pela regra. Qualquer jogo se sustenta pelo desejo de querer fazer de novo (e, se possível, melhor) e tem como característica maior o prazer funcional, o gosto da repetição. As ações básicas das crianças se enriquecem graças a essa atividade de olhar por olhar, pegar por pegar, ouvir por ouvir, cheirar por cheirar.

Para Piaget, o jogo de exercício - o primeiro que apresento neste artigo - coincide com os "afetos perceptivos", ou seja, com o interesse em praticar os sentidos, que serão sempre um dos critérios para nossas relações com as coisas e as pessoas. Ver, tocar, degustar, enfim, sentir e pensar são, de fato, os ingredientes básicos de qualquer interação.
O jogo como prazer funcional de repetir uma atividade por si mesma possibilita aprender pela experiência. Graças a isso, os pequenos passam a observar melhor, aperfeiçoar comportamentos e coordenar pontos de vista. Para tanto, é preciso que vivam em um ambiente rico de possibilidades. Ensinar, aqui, não é transmitir informações, e sim prover condições, cuidar e se importar com aquilo que tem valor para o desenvolvimento. Trata-se do valor da afetividade para aprender. Aquilo que se quer alcançar nos possibilita enfrentar e superar as dificuldades para chegar lá.

A segunda forma de jogo - o jogo simbólico - é igualmente valiosa aos processos de aprendizagem. Expresso nas brincadeiras e nas infinitas possibilidades de imaginação ou de fazer de conta, é um meio de assimilação do mundo. Graças ao símbolo, as crianças pequenas podem compreender as coisas, atribuir significações a elas e recriá-las de forma livre e consentida. Elas aprendem a incorporar o mundo do jeito que lhes interessa.
Mesmo que haja reprodução ou imitação, os pequenos estão desvinculados do compromisso de repetir um modelo ou referência, pois essa é uma oportunidade de combinar ou imaginar livremente e viver a magia dessa felicidade. É um jogo que permite a compreensão, pois, por meio dele, as crianças podem dizer ou representar, a seu modo, o que pensam e sentem sobre aquilo que fazem. Jogar, nesse sentido, é uma das condições para aprender. O melhor de tudo é que elas fazem isso com gosto, intensamente.

A terceira forma de jogo - o jogo de regras - requer regras e objetivos definidos e interação com pessoas e coisas e, para sua ocorrência, as duas formas anteriores são importantes. O prazer funcional e o faz de conta estão a serviço do interesse em desenvolver bons procedimentos para ganhar, ir além. Não é assim também na vida?

É com e por meio do outro que os pequenos aprendem a argumentar, tomar decisões, compartilhar experiências, observar e coordenar pontos de vista. Além desses procedimentos tão importantes, aprendem também a concluir, esperar, respeitar, se concentrar, ganhar e perder em função do conhecer. Graças ao jogo de regras, aprendemos a tomar decisões, planejar, desenvolver, fazer algo que valha a pena do começo ao fim.

Seguindo essa linha de pensamento, é importante compreender que vida e conhecimento não são jogos, mas que as formas de viver e conhecer são. É por meio deles que exercitamos, simbolizamos e aperfeiçoamos nossas maneiras de interagir com as pessoas e as coisas e de proceder bem. Quando o tornar-se lúcido é mediado pelo lúdico, o amor ao conhecimento e às pessoas encontra realização e sentido.

 É psicólogo especializado em Piaget e professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP)



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domingo, 4 de dezembro de 2011

MULTIRIO - CONTOS DE FADAS AJUDAM A ALFABETIZAR


Rapunzel, Peter Pan, Bela Adormecida, João e Maria... A infinidade de personagens de histórias infantis passou a fazer parte do dia a dia do Ciep Dr. João Ramos de Souza, na Ilha do Governador. Como forma de incentivar a leitura e a escrita dos alunos em processo de alfabetização, a professora Ticiana Hatschek resolveu instigá-los utilizando os contos de fadas para trabalhar diversas disciplinas, além de trazer uma leveza para o cotidiano de dificuldades que as crianças da Rede enfrentam.
A professora percebeu que vários alunos da sua turma, a 1.101 do 1º ano do Ciclo, demonstravam pouco interesse pelas atividades e uma certa agitação, mas gostavam de ouvir histórias. Porém, havia uma enorme dificuldade de recontá-las, e muitos nem sequer conheciam as letras do alfabeto. "Eles chegaram para mim com uma enorme dificuldade de interpretação de textos. Agora, conseguem entender o sentido de antes e depois ou de começo, meio e fim", argumenta.
Para chegar a esse resultado, Ticiana iniciou a atividade com um alfabeto de personagens dos contos de fadas e descobriu que os alunos não tinham tanta familiaridade com tais figuras. Foi aí que começou a se consolidar seu projeto intitulado Contos de Fadas: Realidade ou Ficção. Ela passou a fantasiar-se para contar as histórias. Em seguida, com os alunos, sempre monta um texto coletivo sobre a narrativa, fazendo sua reconstrução. A atividade seguinte consiste em um questionário com perguntas e respostas, listando os personagens.
Processo de trabalho
A partir daí, dependendo da história, trabalham-se conceitos de Matemática: números naturais, formas geométricas, medidas, por exemplo. O conhecimento também se estende a outras disciplinas, como Ciências e Geografia, quando se fala de animais, plantas, mapas, datas importantes, entre outros temas. Os alunos assistem a vídeos com a história contada e ouvem uma segunda história a partir das referências da principal.
A primeira história lida foi Peter Pan, para a qual a professora vestiu-se de Sininho. "Na história, havia um crocodilo, então, procuramos falar de outro animal similar, só que mais conhecido: o jacaré. Buscamos saber o que ele comia, como era e por aí vai. Fizemos um mapa da Terra do Nunca. Estudamos outras palavras com a letra P. Fizemos caça-palavras com o nome dos personagens", relembra Ticiana.
Depois do sucesso dessa primeira atividade, as crianças foram apresentadas a outros clássicos da literatura infantil: Soldadinho de Chumbo, Cinderela, Rapunzel, 101 Dálmatas, João e Maria, O Gato de Botas e A Bela Adormecida. "Hoje, cerca de 70% da turma leem e escrevem bem. Alguns alunos ainda estão no meio do caminho, mas sempre dispostos a aprender. Eles ficam encantados com a fantasia", comemora a professora.



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Postado por : Cláudia de Moraes Nascimento
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VOCÊ SABE INTERPRETAR AS HIPÓTESES DE ESCRITA DE SEUS ALUNOS?

Este texto é da Revista Nova Escola, que trouxe uma matéria sobre alfabetização muito interessante, compartilho com vocês, e tenho a certeza de que será de grande valia para todos nós!
Aproveitem e deixem seus comentários para trocarmos nossas impressões!! Aproveitem!!

As crianças, os jovens e os adultos não alfabetizados formulam ideias sobre o funcionamento da língua escrita, antes mesmo de frequentarem (ou voltarem a frequentar) a escola. Essas teorias internas evoluem por meio de reflexões que o próprio aluno faz sobre o sistema de escrita ao longo do tempo (e ninguém pode fazer por ele) e também por meio das interações que realiza com as informações que o ambiente lhe oferece. Trata-se de uma evolução conceitual e não exclusivamente gráfica. Por isso, o professor precisa buscar descobrir o que o aluno está pensando sobre a escrita naquele momento, mais do que avaliar se consegue desenhar bem cada uma das letras. Identificar as hipóteses de escrita de cada aluno é condição primordial para planejar as atividades adequadas e, principalmente, os agrupamentos produtivos na turma.

Avalie se você está interpretando corretamente as hipóteses de escrita dos seus alunos.



Resultado da nossa enquete!

Com que frequência você utiliza a internet como ferramenta facilitadora para seu trabalho em sala de aula?

80%  afirmaram que sempre utizam a internet como ferramenta facilitadora do trabalho em sala de aula.
20% afirmaram as vezes (pelo menos uma vez no mês) utilizam a internet como ferramenta facilitadora do trabalho em sala de aula.

De um modo geral podemos concluir que a maioria dos professores reconhecem que a internet e consequentemente as aulas digitais são ferramentas inovadoras e eficazes no processo ensino aprendizagem. Estamos no caminho certo!!


Acessem:

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Postado por : Cláudia de Moraes Nascimento
Família Educopédia - Projeto Pé de Vento - Alfabetização
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

CIEP Adão Pereira Nunes - EducoAlfabetizando e Letrando com Pé de Vento

"É preciso pensar menos em competição e mais na cooperação e colaboração."
(Profª Gisele Cordeiro)


Antes de dar continuidade à série de postagens (ainda estou recebendo e organizando o material de diversas escolas participantes) sobre a 2ª U.E.xpondo/6ªCRE, vou apresentar aqui o trabalho de sucesso que o CIEP Dr. Adão Pereira Nunes vem realizando com o uso do Laboratório de Informática, da Educopédia e do Pé de Vento

Foi no blog do CIEP, BlogAdão(1), criado e gerenciado pela coordenadora pedagógica, Gisele Cardoso Cordeiro, que eu recolhi - através de diversas postagens (ver Referências) - as informações de como nasceu e está caminhando a proposta de alfabetizar através de um projeto pioneiro: o curso Pé de Vento da Educopédia, e ainda sobre a proposta de monitoria (de alunos mais velhos para auxiliar os mais novos - e até mesmo os professores, se for necessário!), enfim, sobre o uso eficiente do Laboratório de Informática na escola!

Uma nota introdutória...

Nós, professores da "velha guarda", como eu, nos sentimos tentados a chamar o Pé de Vento de cartilha virtual ou cartilha digital online, mas o Pé de Vento é muito mais do que nossa velha cartilha de outrora, trata-se - segundo o blog do Pé de Vento - de um "curso digital de alfabetizaçãol"(9), portanto, de um novo conceito em alfabetização! Criado exclusivamente para a Educopédia pela família de professores alfabetizadores da rede (com o apoio de uma empresa especializada), essa aventura digital - segundo o blog da Educopédia - está em total harmonia com as Orientações Curriculares, mas dentro de um tipo de livro digital que poderá ser utilizado por todos os professores alfabetizadores que assim desejarem.(8)

"O curso é uma iniciativa da Subsecretaria de Novas Tecnologias Educacionais da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, e visa oferecer a alunos e professores mais uma ferramenta para a alfabetização e letramento também em meios, e por meios, eletrônicos."(9)

"O curso possui objetos de aprendizagem inseridos em uma narrativa atraente e divertida. A narrativa se desenrola por meio da resolução de desafios interativos, e à medida que o aluno vai resolvendo os desafios, novas atividades vão surgindo. " (9)

 Como esta proposta de alfabetização e letramento está sendo usada no CIEP Adão?

"Educoalfabetizando e letrando" - diz Gisele - é o novo projeto do CIEP Dr. Adão Pereira Nunes que utiliza a Educopédia para reforço na alfabetização dos alunos de ano inicial. As aulas são ministradas pelos alunos monitores de tecnologia [do projeto LigAdão].(2)






 
Na capacitação dos monitores, os alunos exploram todos os recursos da Educopédia para auxiliar as turmas de alfabetização no projeto.(3)

Alunos na capacitação para monitor



Como surgiu o projeto na escola? Qual o objetivo?


Foi no 2º dia da 8ª Jornada Internacional de Educação que a coordenadora Gisele Cordeiro teve o insight do projeto.

Assim ela registra no blog:

"Dia produtivo, minha mente fervilhou de idéias. Assisti Rafael Parente falar da Educopédia, conversei com Marcelo e Francisco, ambos Educopedistas. Trocamos experiências, falamos de projetos. É bom poder discutir idéias e refletir sobre nossa prática. Estou muito interessada em trabalhar com Redes Sociais e conexões para mudar a estrutura da escola. É preciso pensar menos em competição e mais na cooperação e colaboração. O Rafael exibiu o vídeo: Conecte-se para um mundo melhor! Bingo! Pensei: a escola precisa utilizar as conexões para um mundo melhor, e o início é fazer uma escola melhor! É necessário criar espaços para que os alunos e professores possam trabalhar juntos, como parceiros. Para isso, penso em utilizar Redes Sociais e softwares livres. Na Jornada, conversei muito com meus colegas e estou pensando em mais um projeto, o LigAdão. O projeto visa inverter os papéis dos personagens da escola. O aluno será o professor e o professor será o aluno. Os alunos serão tutores de seus professores para o uso das novas tecnologias, criarão blogs, postarão notícias, ajudarão a navegar etc. O professor poderá tirar suas dúvidas, aprender a utilizar a tecnologia sem sair de sua sala de aula, tudo isso pelas mãos de seus alunos. Os professores ganharão tempo, conhecimento, os alunos ganharão autoestima, autonomia. As relações mudarão, professores e alunos serão colaboradores A escola ganha, os professores ganham e os alunos ganham. Apesar do relato apaixonado, é preciso deixar claro que o caminho é árduo, cheio de conflitos, mas precisamos nos conectar para fazer um mundo melhor! Nós, do CIEP Dr Adão Pereira Nunes, estamos conectados para fazer do mundo um lugar Melhor!(5)
 
Todo esse entusiasmo inicial da profa. Gisele não se perdeu, ao contrário, ela junto com sua equipe de professores colocaram em prática e deram vida ao projeto que vem caminhando a todo vapor!
 

Gisele Cordeiro e Rafael Parente, na Jornada Internacional de Educação no Rio


LigAdão / Educoalfabetizando e Letrando 

"O projeto teve início e está fazendo sucesso - diz Gisele Cordeiro -, as crianças estão animadas e os monitores estão aprendendo a cada dia".(4)





O projeto desenvolvido na escola...

Ações:

"Trabalhar folclore, alfabetização e tecnologia com alunos do ano inicial, utilizando especialmente a Educopédia (aulas do 1 º ano), Pé de Vento."

"Apresentar aos alunos lendas, parlendas do folclore brasileiro. Destacando os personagens e suas características e qualidades."

"Usar palavras dos textos, frases e músicas para trabalhar com os alunos."

"Oportunizar o acesso à tecnologia de maneira mediada para favorecer a autonomia." (4)



Na tela do computador, Pé de Vento


Parabéns a equipe do CIEP Adão Pereira Nunes, por acreditar na transformação da Educação pela inovação!






Conheçam as novas possibilidades oferecidas pela Educopédia no  Blog Educopédia  -      Educopédia na XV Bienal do Livro 2011 -        Conhecendo ASAS DE PAPEL e GRANDES OBRAS   - http://educopedia2010.blogspot.com/2011/09/educopedia-na-xv-bienal-do-livro-2011.html    

      
 Agradecimento especial a Rioeducadora : Imaculada Conceição Manhães Marins 
Representante do Rioeduca na 6ª CRE, pelo lindo trabalho junto a Escola.

Quer nos contar sua experiência com Alfabetização Digital envie um email para:
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Postado por : Claudia de Moraes Nascimento
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Via Rioeduca






quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

JOGANDO TAMBÉM SE APRENDE!!!

Em todos os tempos, desde as sociedades primitivas, o ser humano brinca, em especial as crianças. Jogar não é só prazeroso, como também desafiador, além de desenvolver no indivíduo o raciocínio e a capacidade de imaginar e apropriar-se dos conceitos de se viver em sociedade, já que precisa do outro para dividir este momento.
Falando da nossa atualidade, os jogos virtuais despertam em nossos alunos a motivação pela interação que oferecem.
A construção de conhecimento, de forma lúdica, gera não só o prazer em aprender, mas sobretudo o interesse em aprender mais ainda!
Então pensando desta forma, podemos concluir que, aprender com jogos são atividades prazerozas para o adulto (professor) e para a criança (aluno), pelas várias possibilidades de serem construídos conceitos que jamais serão esquecidos.
Monteiro (2008), já nos dizia que "com o advento das novas tecnologias da educação, a escola precisa acompanhar o processo de modernização" e vai mais além dizendo que "o brincar tem se modificado devido à diminuição das brincadeiras tradicionais" e que "este fato se deve principalmente, pela falta de segurança que as crianças tem para brincarem na rua".
A sociedade mudou e com ela o brincar tornou-se mais virtual, porém não menos eficiente, já que a tecnologia oferece uma enorme capacidade de interatividade
A alfabetização e letramento é algo indispensável para se viver em sociedade, o desafio no entanto é transformar este processo em algo motivador, onde o aluno seja capaz de enxergar além dos limites do código, os jogos oferecem justamente a oportunidade de explorar, aprender e solucionar problemas.
As novas ferramentas tecnológicas, o computador e a internet, já fazem parte da vida social de nossos alunos e tem exigido dos mesmos comportamentos específicos frente a esse novo milênio.
A vida moderna se modifica a cada momento com o aparecimento das novas tecnologias de comunicação, o que influencia o processo ensino-aprendizagem e nos leva a refletir que nossos educadores precisam com urgência,   repensar suas práticas pedagógicas.
A utilização de jogos educativos, pode ser um recurso que vem a complementar de forma positiva o processo de aprendizagem e desenvolvimento humano.

Texto: Cláudia de Moraes Nascimento

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Dicas de sites educativos:




terça-feira, 29 de novembro de 2011

E.M. FRIEDENREICH em sua viagem pelo Pé de Vento!!!

Na Escola Municipal Friedenreich é assim, todos trabalham em equipe, e como tal, buscam para seus alunos a vitória, que já vem expressa no nome de seu patrono, considerado o primeiro craque do futebol Brasileiro, Arthur Friedenreich.
Assim como bem definido no blog da escola :
"Os diferentes tipos de mídia da atualidade contribuíram para a globalização. Hoje em dia, raras são as residências que não possuem uma televisão. Já existem jornais com preços bem acessíveis. A mídia falada e a mídia visual permeiam todos os espaços, estando presentes em ruas, ônibus, lojas, entre outros. Então, com o fácil acesso a todos estes tipos de mídias, não poderíamos deixar de mostrar, explicar, explorar e divulgar todo este universo"
Com uma equipe consciente da transformação que vem acontecendo e influenciando as caracteristicas do aluno no espaço escolar, a E.M. Friendenreich, recebeu no nicio do ano a implantação do "Projeto Pé de Vento", para uma de suas turmas de alfabetização.
No relato da Diretora Adjunta Profª Scheila, ficou claro pelo entusiasmo com que me contava suas experiências, que a Alfabetização Digital foi um sucesso e que além da turma inscrita, mais duas turmas estavam utilizando e se apropriando de conceitos com muitas alegria em aprender!
A Profª Andrea Neves, utiliza a sala de informática da escola, com sucesso, e ali mesmo desenvolve outras atividades para enriquecer o aprendizado!
Bia e Marcelo já fazem parte dessa turma!!!


Olhos atentos, curiosidade de descobridores e sorrisos de crianças!
"Escola é lugar de gente feliz"
Em aprender e compartilhar o conhecimento.

A Profª Andréa usa e compartilha com seus alunos, para a realização das atividades, o notebook que ganhou da Prefeitura, e as crianças é claro, já se familiarizaram com mais este equipamento tecnológico.


Após realizarem as atividades digitais, é o momento de desafia-los a colocar em prática tudo o que aprenderam, e nada melhor do que jogos, aprender com alegria e prazer faz toda diferença.

A Educopédia e a família "Pé de Vento" agradecem o envio do trabalho desenvolvido por professores que fazem parte da maior Rede de Ensino da América Latina, e que acreditam em possibilidades!!!
A Alfabetização digital, busca além de uma aprendizagem desafiadora e constante, a inserção social de nossos alunos, que os mesmos tornem-se cidadãos críticos, reflexivos, capazes de chegar as suas próprias conclusões, preparados para exercer seus direitos e deveres.
Oportunizar a todos o acesso ao conhecimento é dar ao ser humano o direito a exercer sua cidadania.

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Parabéns a equipe e aos nossos queridos alunos, com quem aprendemos tanto quanto ensinamos!!!!


Publicado por: Cláudia de Moraes Nascimento
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